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Por que utilizar meditação guiada durante o processo terapêutico?

Atualizado: 26 de jul. de 2022

Esta é uma forma complementar, eficiente e amorosa de trazer à consciência maior compreensão de emoções e pensamentos por vezes mais escondidos em nossas formas automáticas de sentir, pensar, agir e falar.


Quando estamos no caminho do autoconhecimento e buscamos substituir velhas formas de pensar por formas mais saudáveis e harmoniosas, invariavelmente encontramos desafios para quebrar algumas barreiras internas.


Os pensamentos e emoções que encontramos em nossa mente e que desejamos transformar por vezes teimam em se dissolver. Estão profundamente enraizados. Talvez eles tenham estado presentes por décadas, ou quem sabe a vida toda, mais conscientes ou inconscientes, dando a regra para nossos hábitos, comportamentos, escolhas e ações. E depois de tanto tempo pensando de tais formas, requer paciência e muito carinho consigo mesmo para convidar novas formas de nos relacionarmos com pensamentos e emoções, a fim de que possamos sentir avanços em nosso caminho e um pouco mais de paz interior.


A meditação guiada é um grande aliado neste caminho. Além de ter um roteiro agradável que nos leva para um profundo relaxamento físico e mental - coisa que custamos fazer no dia a dia -, também nos possibilita um passeio emocionante por um contexto narrado em nossos ouvidos que, ao final, nos leva a melhores compreensões de nós mesmos. Passamos um tempo conectados com esta atenção focada e leve.


Outra forma de melhorar ainda mais este processo é unir a meditação à reprogramação mental. Tiramos ótimo aproveitamento das novas informações trazidas quanto estamos em estado de relaxamento profundo. As questões levantadas durante a terapia podem encontrar um lugar em que se encaixam tão confortavelmente em nosso corpo e mente por meio desta prática. Porque nem sempre durante a conversa temos a abertura necessária para expor alguns temas mais delicados e sutis. Muitas vezes, nem temos palavras para nos expressarmos de forma suficiente.


Porém, é comum perceber que a terapia abre uma porta: para esta entrega mais profunda.


Gosto de sugerir em meu trabalho que a reprogramação mental seja adicionada em meio ou ao final da meditação guiada, que nesse caso é gravada para cada pessoa em específico, é claro, para que possa ser apreciada sem interferência externa e sem necessidade de um objetivo ao fim da prática. É um momento de autoconexão e de desenvolvimento do amor próprio e da presença para consigo mesmo. Uma prática leve, relaxante, pacífica e transformadora. Porque nos aproxima de nós mesmos.


É quando estamos assim relaxados, que nosso cérebro entra em vibração de ondas theta. E aproveita tão mais completamente a informação trazida na reprogramação mental combinada anteriormente com a terapeuta. É um bálsamo, é como trabalhar para a limpeza pesada antes e após receber uma recompensa interior. Assim, conseguimos sentir, liberar emoções, respirar melhor, e compreender parte do processo na esfera mais sutil.


Embora nem toda meditação guiada tenha este formato adicional de fraseamentos, elas podem ser potencializadas desta forma. Para quem não faz a reprogramação mental na terapia, as meditações profundas guiadas sem fraseamentos específicos também são de grande valia e apontam para várias compreensões importantes sobre temas gerais, como prosperidade, cura da criança interior, cura do relacionamento, etc.


Conversar e se expressar é fundamental, mas aprender a se ouvir é parte oposta complementar.


Acostumar-se aos poucos com os espaços da vida interior, com nossos distintos espaços mentais, com todas as possibilidades que podem ser encontradas dentro da mente, sua vastidão e criatividade, é tarefa de casa de todos nós. Embora seja desafiadora, não pode ser deixada de lado, nem precisa ser um solavanco completo.


A meditação guiada, com a reprogramação mental em seu meio, é uma forma amorosa de reconexão.


Que vai de encontro aos objetivos no processo de autoconhecimento e de abertura para a autocura e a vida, e se soma a outras ferramentas disponíveis para o crescimento pessoal e autodesenvolvimento. Aos poucos vamos nos familiarizando com sensações mais sutis do corpo percebidas nesta prática e transformamos o nosso processo de autoaceitação e de atenção aos nossos processos de cura e de liberação emocional.


Como funciona na prática?


É simples. Escolhemos um momento tranquilo para nos sentarmos ou deitarmos em um local confortável. O áudio nos convida a relaxar o corpo físico, serenar a respiração e em seguida oferece um roteiro de imagem mental. Quem sabe seja um passeio na praia, na montanha ou até mesmo locais de sua preferência.


Ao meio ou ao final, na gravação, as frases pré-combinadas de reprogramação mental para contribuir com os objetivos traçados com a terapeuta serão recitados com voz suave enquanto o cérebro está em ondas theta.


Depois de ouvir, é só descansar um pouquinho e permitir que o sistema nervoso receba e distribua a nova informação. É indicado ouvir pelo menos três vezes a mesma meditação. Pode ser até antes de dormir.


É uma forma afetuosa de nos cuidarmos, além de eficiente, sutil e muito proveitosa em sua experiência.


Então, nos vemos lá!





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