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O cuidado no atendimento à criança e a educação emocional

Atualizado: 21 de jul. de 2022

A criança. Esta semente fértil que temos em nossas mãos para regenerar o mundo. Nesta jornada da compreensão de si mesma e do todo ao seu redor, como a podemos orientar ao chegar ao mundo?


Para que se perceba inteira em sua autenticidade e desabroche em harmonia e fraternidade.


Como podemos olhar com coragem para o desenvolvimento do sentir?


A educação das emoções e das sensibilidades é um processo de nutrição constante na vida infantil.


Esta comunicação, interna e externa, já é um desafio e tanto de ser vencido diariamente por nós adultos. Imaginemos, então, para nos colocarmos à disposição de corpo e alma a uma comunicação fraterna com a criança, para nos iluminarmos a ponto de sermos compatíveis com a pura luz que irradiam de seus corações.


Para nos centrarmos e educarmos as crianças desse espaço, precisamos estar bem com nossas demandas internas, nossos sentimentos e nossas emoções. Porque muito se fala sobre o desenvolvimento integral da criança e as suas necessidades sensíveis. Mas como é possível nos organizarmos para atendê-los com atenção plena no dia a dia se a nós mesmos não conseguimos atender, em geral, de forma integral?


A criança e o seu desenvolvimento integral é uma grande parte da minha pesquisa e do meu interesse em termos de contribuição social. É em nosso próprio tempo de criança, em geral, que temos as memórias mais delicadas. E é justamente onde também precisamos nos concentrar. Tanto para nos sentirmos em dia com nosso processo de evolução possível, quanto para semear um mundo mais justo e pacífico para os pequenos.


Gosto de trabalhar com as crianças, entender como sentem, pensam e veem as situações externas. Observo suas sensibilidades e suas preferências, além de estar atenta com o que elas demonstram estar nos pedindo.


A educação emocional de forma lúdica e sutil


Percebi as crianças com que trabalhei sempre muito abertas a esta compreensão das emoções, de acordo com seus estágios e fases de vida. Querem entender também o que acontece com elas. E não só com elas, mas com as outras crianças, são compassivas. E sentem muito.


Precisam explorar as suas sensibilidades e fortalecer o que tem de mais autêntico. Suas próprias formas de expressão e de comunicação. Suas próprias formas de explorar e fazer todas as coisas, de lidar com os materiais, conhecer as cores, as palavras. Mesmo que seja misturar farinha com água, mas criar algo novo.


Toda minha formação educacional me serviu grandiosamente para que hoje eu me sinta feliz ao atender com minha maior dedicação as crianças, em sua formação da mente emocional e desenvolvimento das sensibilidades. Além de tratarmos, aos poucos, sobre valores humanos, percepção de vida e seus desafios.


Meu atendimento às crianças começou em 2016 com a educação emocional pela formação no Yôga, depois migrei para trabalhar em espaços de recreação infantil e projetos sociais. E percebi em mim um grande dom.


Como terapeuta, atendo crianças em conjunto com atividades lúdicas para um aprendizado leve e doce.

E que desenvolvendo o aspecto emocional da mente, a criança se torna um adulto mais equilibrado, com maior potencial para desenvolver projetos profissionais livremente e crescer autoconfiante e seguro de si.


A abordagem na palavra da criança


A criança precisa dos conhecimentos da psicologia sobre sua mente emocional para se desenvolver integralmente e merece que isso seja passado de forma criativa, leve e descontraída. E precisa divertir-se, enquanto o faz. Emocionar-se.


Aprender sobre esse espaço interno com curiosidade, com imaginação, com liberdade de expressão.


Para conhecer-se. Saber de si. Expressar seus sentimentos, suas necessidades, seus limites saudáveis.

Saber como funciona a raiva, a tristeza. Evoluir, se emocionar, aprender mais, ter vívido interesse no mundo.


Entender, na linguagem infantil, que a raiva traz intensidade para as articulações. Por isso, quando acontece um desentedimento com o coleguinha, pode dar vontade de empurrar, de tirar a ameaça para longe de mim.


Entender que a tristeza dá um pouco de frio.


O que é o medo? Por que sentimos nojo?


Tudo isso é passível de diálogo.


Em palavra de criança.



Se você é pai, mãe, ou responsável por uma criança, e encontra desafios para este aspecto da educação, entre em contato. Será uma grande alegria contribuir com o desenvolvimento sensível da sua família! Até mais!


Com amor,

Pollyanna.





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